O termo restinga é utilizado por geólogos, historiadores, botânicos e ecólogos, designando elementos diferentes (Suguio e Tessler, 1984). Segundo Sugiyama (1998), considera-se restinga, em sentido botânico, o conjunto de comunidades vegetais fisionomicamente distintas, sob influência marinha e flúvio-marinha, distribuídas em mosaico e que ocorrem em áreas com grande diversidade ecológica. Estudou-se a composição florística e a estrutura comunitária da restinga herbácea na Ilha Comprida-SP. Para a florística utilizou-se o método expedito por caminhamento e para a fitossociologia o método de parcelas em 15 locais de amostragem
Suguio, K.; Tessler, M. G. 1984. Planícies de cordões litorâneos quaternários do Brasil: Origem e nomenclatura. In: Lacerda, L. D.; Araújo, D. S. D.; Cerqueira, R. & Turcq, B. (eds.). Restingas: origem, estrutura e processos. CEUFF, Niterói, Brasil, p.15-26.
Sugiyama, M. 1998. Estudo de florestas da restinga da Ilha do Cardoso, Cananéia, São Paulo, Brasil. Boletim do Instituto de Botânica, 11: 119-159.